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Tudo o que você precisa saber sobre o Ensino do Mando

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O ENSINO DO MANDO

O behaviorismo, uma das abordagens mais influentes da psicologia, trouxe consigo uma série de teorias e conceitos que revolucionaram a compreensão do comportamento humano. Entre os principais nomes dessa abordagem, B.F. Skinner é amplamente reconhecido por suas contribuições valiosas. 

Skinner desenvolveu uma teoria chamada teoria do comportamento verbal. E o comportamento verbal em si ele se dividiu em partes menores, em unidades de análise de acordo com a função. Cada um desses pedaços da subdivisão do comportamento verbal é chamado de operante verbal. 

Um operante verbal fundamental de sua teoria é o conceito de “mando”, que desempenha um papel crucial no processo de ensino e aprendizado. Neste artigo, exploraremos o que é o mando, como funciona e como pode ser aplicado no contexto educacional.

 

O QUE É O MANDO?

O mando é um termo que Skinner usou para descrever um tipo específico de comportamento verbal que refere-se a solicitações e pedidos. Em termos simples, é quando alguém pede ou ordena algo e recebe o que pediu em resposta. Por exemplo, uma criança pedindo um brinquedo a um adulto é um exemplo de mando. 

O mando também pode ser uma solicitação não vocal, quando a criança aponta para o item, demonstrando seu desejo em tê-lo.

 

A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DO MANDO

O mando é um operante verbal muito importante e deve ser considerado como prioridade para desenvolvimento do paciente, pois ele é a base para a interação social.

Quando uma criança apresenta prejuízo no mando ela começa a se comunicar por meio do comportamento. Então muitas vezes a criança se joga no chão, bate a cabeça na parede, se morde ou morde outras pessoas, como forma de mando e um mando inadequado.

Por isso é essencial ensinar formas funcionais de mando e isso deve ser uma prioridade na sua intervenção.

 

O PROCESSO DO ENSINO DO MANDO

Basicamente existem duas formas de se ensinar o mando: mando por tentativas programadas e mando por tentativas capturadas.

01. MANDO POR TENTATIVAS PROGRAMAS

Além do mando convencional, Skinner também introduziu o conceito de “mando por tentativas programas”. Isso se refere ao ensino de comportamentos que podem não ser naturalmente emitidos pela pessoa. Nesse caso, o professor ou treinador cria um ambiente em que a pessoa é encorajada a tentar diferentes respostas até que a resposta correta seja emitida. Isso é particularmente útil no ensino de habilidades complexas ou não naturais.

Essa programação do mando exige uma organização do seu ambiente, que estará programado de forma a provocar a criança a fazer essas interações e solicitações. Ou seja, eu faço com que essa criança veja o item que ela deseja mas não tenha acesso direto a esse item, porque assim a criança vai precisar fazer a solicitação. 

02. MANDO POR TENTATIVAS CAPTURADAS

Já o mando por tentativas capturadas ocorre quando a resposta desejada não é emitida como resultado de um comando direto, mas é capturada quando a pessoa emite uma resposta que se assemelha à resposta desejada. Nesse caso, a resposta semelhante é reforçada e, gradualmente, moldada para se aproximar da resposta desejada.

Não existe uma programação específica por parte do terapeuta. É um momento de observação da criança, se ela se aproxima de algo no ambiente natural dela, essa aproximação pode indicar que ela queira algo e nessa situação você aproveita, você captura essa oportunidade de ensino.

 

Ambas as tentativas de ensino de mando são importantes e dependem de cada etapa do desenvolvimento do seu paciente. Lembre-se de levar em conta a individualidade do paciente e de sempre oferecer muitas oportunidades para que essa criança faça mandos.

 

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Quem somos?

Lídia Gonçalves - Fonoaudióloga e Analista do Comportamento com certificação internacional

Lídia Gonçalves

Fonoaudióloga e Analista do Comportamento com cerificação internacional (Internacional Behavior Analyst-IBA).

Pós-graduada em ABA, Especialista em Motricidade Orofacial, pós-graduada em Intervenções Precoces para o Autismo e pós-graduada em Autismo e Educação.

Há 20 anos atua em casos de TEA, acompanhando pacientes, orientando famílias e supervisionando profissionais.

Experiência em coordenação e docência de pós-graduações.

Ana Fernandes Diretora Clínica da Clínica Florescer e Diretora Geral da ABAmais consultoria.

Ana Fernandes

Psicóloga e Analista do Comportamento pelo Lahmiei.

Pós-Graduada em ABA e especialista em Musicoterapia. Formação Profissional em Intervenção Precoce baseada no modelo DENVER pelo Instituto Farol.

Diretora Clínica da Clínica Florescer e Diretora Geral da ABAmais consultoria.

Trabalha há 15 anos como docente infantil e há 10 anos como terapeuta de crianças com autismo e outros atrasos no desenvolvimento.

Experiência em docência em Graduação e Pós Graduação, além de supervisão de Núcleos e Clínicas no Brasil.